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quarta-feira, 13 de março de 2013

Carta ao vento...

Oh minha querida... Não sei se vou suportar uma vez mais a dor de perde-la, em meio as lembranças soterradas em meu peito, sou embalado novamente por aquela dor. Algo tão forte e real que consome todos os meus pensamentos, cada pulsar do meu coração.
Minha mente turva não consegue enxergar além do que minhas mãos podem tocar. E no momento, não consigo alcança-la. Não por falta de querer ou tentar, mas pelo fato de você não está comigo, aqui, agora. Me abrace, cubra-me de beijos, diga o quanto me ama, que não vive sem me ter, que está morrendo de saudades, que me deseja, que anceia por mim...
Em meio a luz ou a escuridão, não pareço achar mais o caminho, estou disperso em meio há lugares que já passei e que não quero de forma alguma voltar. Mas parece algo inevitável quando longe de você.
A falta bate em minha porta e entra sem ser convidada, se alojando, buscando abrigo. Abrigo que tento rebater com todas as forças que tenho. Mas as vezes a força já não vem... E assim como uma criança perdida em meio a um bosque assustador esperando para ser resgatada, eu espero por você.
E ainda estou lá... Mas sinto que já me falta forças para gritar. Me levante, me leve com você, não deixe mais eu me perder, não me deixe sozinho.
Me abrace, cubra-me de beijos... Não me deixe sozinho...

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