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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Decadência

Oh meu amor, 
Meu amor de todas as horas
Me livrastes do mais profundo
Abismo
E partistes sem se quer
Me entregar
Um beijo amigo

Como pôde
Como pôde meu amor?
Me tomastes o coração
E por fim o sacrificou?
Mas não o fez direito
Ele ainda bate amor

Pulsa deveras dor
Pulsa tudo!
Pulsa amor
Pulsa até mesmo,
O teu ardente calor

No mais, o amor que outrora vingava!
Feito árvore da vida
Não passa hoje
De uma simples ferida

De lembranças 
E recordações
De abundância de sensações

O teu sabor ainda presente
Não se foi com o beijo passado presente

A estrela ainda não apagou


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Deixe-me em Paz!

Deixe-me em paz!
Deixe-me em paz!
Deixe-me aqui
E não volte nunca mais!

Leve contigo todas as lembranças
Leve contigo todos os sentimentos
Leve contigo todos os sonhos
E deixe-me em paz...

Saia! Saia! Saia!
Saia do meu peito
Saia da minha mente
Saia do meu descanso

Em derradeiro suspiro
Negastes minha presença
Negastes tudo aquilo
Que jurou eternamente amar

Então,
Não se faça mais presente
Liberte-me das correntes
Que me aprisiona

Outrora, quando em águas de sal
Afogava-se
Dei-me a ti
Como o mais intenso raio de sol

Para esquentar-lhe a alma
Te trazer de volta todas as cores
Ser e fazer o melhor
Mesmo que minha luz definha-se ao final

E ela definhou!
Sim, ela definhou...
Para te erguer!
Ela definhou...

Um dia, a luz irá voltar
Irá renascer, irá brilhar
Mas isso só acontecera
Se eu deixa-la ir

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A Te Esperar

Para amar fui feito
E do amor não desistirei
Quando o sol se extinguir
Amor ainda terei

Quando a noite cair
E a escuridão dominar
Pelo farol do amor
Irei me guiar

As vezes posso cair
Outras tropeçar
Mas levantarei feliz
Sabendo que ainda posso caminhar

Se o amor não encontrei
Um dia irei encontrar
Pois o mundo dele foi feito
E para ele quero retornar

Não há neblina ou ventania
Que me faça desviar
Minhas velas são mais fortes
Até mesmo do que as águas do mar

E quando os teus olhos achar
Para todo o sempre irei contemplar
Na infinidade dos dias
Irei te amar