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segunda-feira, 12 de março de 2012

Aviso =(

Infelizmente por problemas técnicos, me afastarei do blog por mais ou menos 30 dias. Porem após este período, voltarei. Abraço.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Você gosta de uma boa música? Que tal conhecer um pouco da história de um dos estilos mais adorados e conhecidos de todos os tempos? Curioso? Então leia.

Um breve resumo da história do rock'n roll.


Eles queriam mudar o mundo, mas, em vez de armas, eles pegavam em guitarras.



                                       Atemporal e eterno 

ROCK - Treze de julho dia mundial do gênero musical com mais de 50 anos e que ainda guarda o vigor e a rebeldia de um adolescente.

O ritmo, que nasceu com os negros americanos, é filho direto do blues do Mississipi. Esse som eletrizante, proibido para as mocinhas brancas, era tachado pela conservadora sociedade americana dos anos 50 como coisa do diabo e que devia, a todo custo, ser evitado.

Nos primórdios, Fats Domino, já em 1949, vendia mais de 1 milhão de cópias do primeiro single The Fat Man, Chucky Berry alucinava as platéias com seus solos de guitarra e Little Richard era o responsável por sucessos como Tutti Frutti e Long Tall Sally. Mas esse era apenas o começo. Lá pela metade dos anos 50, na onda das vibrações que vinham do gueto negro, aparece um garoto com voz potente, uma dança desconcertante e sexy, que, para espanto geral, era branco: Elvis Presley. Nascia o primeiro pop star do planeta, o rei do rock. Com Elvis, o rock chegou com todo vigor ao público branco. Já não tinha mais volta. A semente da rebeldia estava ali, e uma música poderosa, capaz de mudar comportamentos e influenciar gerações, também. Os jovens, agora, sabiam como se expressar.
 


                                                                                  
                                                                          Rebeldia

Nos anos 60, o mundo entrava de vez na sociedade de consumo. A televisão ditava modas, e a guerra fria era a grande paranóia. Garotos imberbes percebiam que a música era o grande sonho libertário. Eles queriam mudar o mundo, mas, em vez de armas, eles pegavam em guitarras.

Em 61, na Califórnia, os Beach Boys faziam o maior sucesso com uma surf music que tinha um pé no doo woop (aquele estilo de grupos vocais, que usavam terninhos, estalavam os dedos e eram muito afinados). Brian Wilson, o gênio por trás do grupo, estava decidido a fazer um disco inteiro conceitual, e não apenas uma colagem de singles, como era costume na época. Então, fizeram Pet Sounds, um dos mais lindos álbuns da história do rock.

Também nos Estados Unidos, Bob Dylan fazia um cruzamento entre o folk e o rock. Nas letras, engajamento político e poesia.

Do outro lado do Atlântico, na primeira metade da década, vinha a chamada invasão britânica, que tomou conta das paradas americanas. Grupos que, influenciados pela música negra americana, agora compunham as próprias canções, com refrão fácil, letras elaboradas e que agradavam em cheio ao público jovem, alvo da indústria fonográfica pós-Elvis. Daí, vieram The Kinks, Animals, The Who, The Faces, Rolling Stones e Beatles.

Os rapazes de Liverpool chegaram para sacudir o mundo, estabelecer de vez a cultura pop e fazer da música uma verdadeira revolução. Jovens e bonitos, logo caíram no gosto das mocinhas.

Nessa época, outra banda iria estabelecer novos padrões para o rock. Agora, com uma atitude mais rebelde e agressiva e com um som mais pesado, com raízes no blues: os Rolling Stones. Numa jogada de marketing, a trupe de Mick Jagger era o oposto dos Beatles: nada de terninhos e sorrisos para a platéia, os Stones eram durões e encarnavam a rebeldia que se espera de uma banda de rock.

Os jovens continuavam procurando novos sons e formas de expressar seus anseios. Em 65, surge, na Califórnia o The Doors, liderado pelo gênio alucinado de Jim Morrison. Nessa época, as drogas eram comuns no rock, e Morrison foi um voraz consumidor, que acabou morrendo de overdose, aos 27 anos, em Paris. Outro americano que também foi fundo nas drogas e morreu de overdose, aos 27 anos, foi o gênio da guitarra Jimi Hendrix.

Em meados da década, o movimento hippie estava a todo vapor, pregando paz, amor e sexo livre. Além de Jimi Hendrix, Janis Joplin era outro ícone desses jovens de cabelos grandes, batas e que usavam as drogas para expandir a mente. O maior evento dessa geração foi o Festival de Woodstock, que, em 69, reuniu milhares de jovens numa fazenda para três dias de música. É em Woodstock que Crosby, Still, Nash and Young toca para mais de 400 mil pessoas. Era a estréia de Neil Young no grupo, o bardo canadense, que já estava na estrada com o seu folk desde o começo da década.

Mas, em Nova Iorque, no final dos anos 60, a história era outra. Um movimento artístico reunia atores, poetas, artistas plásticos e músicos, muitos deles gravitando em torno de Andy Warhol. E foi na Factory que surgiu uma das bandas que mais influenciaram o rock nos anos seguintes: o Velvet Underground. A banda conseguia juntar a poesia crua de Lou Reed, que falava de drogas, travestis e prostitutas, com arranjos experimentais e de vanguarda de Jonh Cale. Tudo isso, na voz melancólica da modelo européia Nico.
 
                                                                    
                                          Atemporal e eterno - II

ROCK Anos 70 trouxeram psicodelia, glamour e punk rock. Os 80, um som gótico, dark, com melancolia no ar.

A década de 70 estourou alguns movimentos que já estavam em prática nos anos 60. Um deles foi o chamado rock progressivo, que tinha composições de até 15 minutos, muitas vezes se aproximando da música erudita. Os músicos eram virtuoses, e o som, viajante. A banda mais famosa dessa época foi a Pink Floyd, que, no começo, tinha como letrista e guitarrista o insano Syd Barret, que logo foi afastado por causa das drogas. O Pink Floyd ficou famoso com álbuns como The Dark Side of The Moon e The Wall. Numa onda mais progressiva e menos pop, estavam bandas como King Crimson, Gênesis, Emerson Lake and Palmer, Yes e Love.

Com um estilo completamente diferente, no qual tocar não era o mais importante e sim a atitude e a energia que se colocavam na música, estavam os Stoogues de Iggy Pop, que já traziam a semente do punk. Iggy Pop era o anti-herói do rock: franzino e mal-encarado. Xingava a platéia e cortava-se todo no palco, ficando coberto de sangue. As drogas estavam lá, claro. E pesadas. A banda formou-se em 67, em Michigan, e só gravou três álbuns.

Outra vertente do rock dos anos 70 foi o chamado heavy metal ou sua quase alma gêmea: o hard rock. Aqui, roupas de couro pretas, cheias de tachinhas, cabelos compridos e guitarristas metidos a semideuses. Muitas bandas exploravam o tema do satanismo, o que arregimentava uma legião de fãs adolescentes. Foi daí que surgiram o Black Sabbath, de Ozzy Osbourne, Judas Priest, Scorpions, Iron Maiden, Kiss, Alice Cooper, AC/DC e muitos outros. O Led Zeppelin também trafegava nessa praia, com um pouco mais de poesia, o que traria uma das boas parcerias do rock: Robert Plant e Jimmy Page.

De outro lado, surgia um rock glamuroso em que a androginia era parte do visual, que carregava na maquiagem e nas roupas espalhafatosas de plumas e lamês. Era o glam rock ou glitter (purpurina). Aqui, aparece o camaleão do rock: David Bowie, que, em 72, lançava o personagem Ziggy Stardust e virava uma lenda da música pop. Dessa leva glam, também vem o excêntrico Roxy Music, de Brian Ferry e Brian Eno; o T-Rex, de Marc Bolan, e os alucinados rapazes do New York Dolls, que se vestiam de mulher e tocavam como loucos. Fizeram a fama, com outros artistas (Patti Smith, Television, Richard Hell), do santuário do punk de Nova Iorque: O CBGB. Dali, também, saiu a turma dos Ramones, que pode ser considerada a primeira banda punk da história e fazia um som pesado e rápido, na base dos três acordes.

Na Inglaterra, em 75, Malcom Maclaren, que já tinha sido empresário dos Dolls e era dono de uma loja de roupas que mais parecia um sex shop, forma a banda que seria um dos maiores fenômenos da história do rock: os Sex Pistols. Estava criada a base do movimento punk. Logo, camisetas rasgadas, alfinetes de segurança, cabelos coloridos, arrepiados ou ao estilo índio moicano eram a moda dos rebeldes londrinos. Os shows dos Pistols eram uma loucura, assim como as performances do vocalista Jonnhy Rotten (Joãozinho Podre, por causa dos dentes estragados) e do baixista Sid Vicious, que morreu de overdose, em Nova Iorque, aos 21 anos, acusado de assassinar a namorada Nancy Spungen.

Com os Pistols, outras bandas punk aparecem. Dessas, a mais importante foi a The Clash, formada em 76.

Da Alemanha, vem um som mais conceitual, uma mistura de música erudita com efeitos eletrônicos, experimentações. Era o Kraftwerk, que pode ser considerado o precursor da eletrônica, juntamente com o Can e o Neu. Daí surge o Krautrock.

                                                                          

                                                                                 Anos 80

Chegam os anos 80, ainda com aquele restinho de onda punk. Mas o gosto de ressaca estava no ar. Essa geração vinha cheia de melancolia, com uma rebeldia mais triste, sombria e solitária. Nas letras, muitas vezes niilistas, um lirismo que representava muito bem o sentimento dos jovens da época. Era o pós-punk. De Liverpool, vinha o Echo and The Bunnymen, e de Manchester, o Joy Division, com toda a tristeza do vocalista Ian Curtis, que se enforca, aos 22 anos de idade. O resto da banda formaria o New Order.

Darks e góticos também eram bem representados pelo Sister of Mercy, The Mission, The Cult e Bauhaus.

Ao contrário dos góticos, uma galera queria fazer música divertida e para dançar. Era a new wave chegando, com roupas coloridas, gel no cabelo e muita alegria, como o B’52 e o Talking Heads, de David Byrne.
 
 




Com certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure, The Smiths e U2. A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. Era a rapaziada liderada por Robert Smith. The Smiths, considerada por muitos como a melhor banda dos 80, apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de Jonnhy Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação política nas letras como em Sunday Blood Sunday.



  

                                                                      Anos 90

Na Califórnia, os rapazes do Red Hot Chilli Pepers começam a estourar em 89, com um som pesado, às vezes misturado com hip hop. Mas o grande movimento da década vinha de Seattle. Garotos que não estavam nem aí para o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um som alternativo, em pequenos clubes e bares da cidade. O que parecia um movimento underground isolado, em pouco tempo, vira o mainstream, quando a pequena gravadora subpop lança, em 89, o primeiro disco de uns garotos que estavam começando. O disco era Bleach, e os garotos eram o Nirvana. Em menos de dois anos, a banda liderada por Kurt Cobain sai de Seattle para o mundo e, em 91, lançam o álbum mais importante da década: Nervermind. O grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O movimento ainda tinha Pearl Jam, Mudhoney, Soundgarten e Alice in Chains, todas de Seattle. Pronto, a geração de 90 já tinha o seu som garantido e também o seu ídolo: Kurt Cobain. O casamento com Courtney Love, para muitos, fazia lembrar a história de Sid Vicious and Nany Spungen. O amor era grande, e as brigas, também. As drogas tornam-se cada vez mais constantes. Seguindo o destino trágico da família (dois de seus tios se mataram), o ídolo de milhões de jovens suicida-se aos 27 anos com um tiro de espingarda. Era o fim do grunge.


O feminismo também passa pelo rock in roll, com as Riot Grrrrrl, garotas que empunham guitarras e soltam o verbo no palco, com um som pauleira mesmo, punk rock. Bons exemplos desse estilo são Bikini Kill, o Hole de Cortney Love, Sleater-Kinney e L7.

A década de 90 também abriga o britpop, que vem da Inglaterra e abarca grupos bastante distintos, como o polêmico Oasis, dos irmãos Galangher, o Blur, de Dalman Albarn, o cultuado Radiohead, de Tom York, o Pulp, de Jarvis Cocker, e o Suede.

Agora, no novo milênio, uma volta aos 60: bandas que fazem um sonzinho fofo, alegre, adolescente, como os escoceses do Belle and Sebastian, que até já fez escola, com seguidores como Looper, Salako e Gentle Waves. Outra vertente engloba o pop rock açucarado do Travis, Coldplay e Starsailor.
 
 


Enquanto isso, os americanos Strokes e White Stripes e os suecos The Hives conservam o vigor do bom e velho rock in roll.
 
 
 
 
Como diz Rafael Bittencourt do Angra
 
" Você tem que escutar algo que mexa com sua cabeça
não algo que te faz mexer a bunda. "

 
 
Dica de música:   Guns N' Roses - Yesterday ( legendado )
 
 
 
 
Hoje, você já parou pra pensar...?












Que nem tudo na vida é dor, tristeza, solidão, guerras e contendas?  Sera que a vida de modo geral é tão ruim assim? Sera que não existe amor, compaixão, alegria, beleza, em nenhuma parte do mundo? Ou sera que você coloca a culpa em outras pessoas ou coisas pra aliviar a sua própria culpa de não  fazer a coisa certa por não tentar fazer com que tudo melhore?

Hoje, você já parou pra pensar?

terça-feira, 6 de março de 2012

Você, você realmente sabe o que é viver?

O Menestrel - William Shakespeare

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.