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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Poema da Saudade

Entre as linhas soltas
Das tortuosas noites escritas em branco
A arquitetura imperfeita da escuridão
Torna-se obra prima nas mãos dos remanescentes

Flor da vida que vingava
Ao sol da noite
Desfaleceu
Transcendente canção da meia-noite

Poemas de auras escondidas
Entre as reluzentes estrelas do oriente
Cruzando os céus
Na perfeita arquitetura da escuridão

Noites de dias claros
Noites de claros raios escuros
Tornam-se obra prima
Nas mãos dos que assim desejarem